sexta-feira, 13 de agosto de 2010

manifesto

Já ouvi dizer:
Que as coisas são blocos
de espaço e tempo.
Que a rã só vê sombras em movimento,
se ela for grande é perigo
e se for pequena é alimento.
Que só existe o que percebemos.
Que vemos o espaço
e ouvimos o tempo.
Que o passado é nossa herança.
Que não temos memória
e sim lembrança.
Então...
Fiquei pretensioso.
Quero ouvir e congelar o espaço.
Quero ver e suspender o tempo.
Quero marcar os passos que dei
em algum momento.

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